Pra começar, que sou eu não tem a menor importância. Posso dizer que sou alguém que gostaria de ter um megafone pra sair disparando por aí contra as "melancias, morangos e melões" da vida...
Vamos falar sério... Meu, dizer hoje em dia que você é artista pode soar muito mal! Outro dia eu estava tão irritado com o frio e a chuva de uma semana inteira, que atrapalhou minha caminhada matinal e tornou minha vida mais pálida, sem falar em redução das saídas noturnas ( sim, não tenho cruza com sapo p'ra encarar os alagamentos de Porto Alegre (primeira dica) só pra degustar um bom prato ou curtir um cinema. Na verdadee, ta faltando cinema nos meus motivos e bom atendimento na minha fome. Não. Melhor ficar em casa, no quente e confortável sofá e minha TV de 42 polegadas. Então resolvi me propor uma pequena aventura. Nada de DVD do belíssimo filme sobre Edith Piaf ou algum programa bacana da Tv a cabo. Hoje eu vou na geral. Sentir o calor da torcida. Controle na mão, resolvo ser ousado. Pensei comigo: O que pode ser absurdo de assitir a ponto de causar em mim uma tendência suicida ou um trauma com sequelas irreversíveis? Pensei um pouco e a resposta veio de prima! Vou assistir Luciana Super Pop Gimenez!
Meus caros, caríssimos blogueiros e desocupados ( sim, se você ainda está lendo isso é porque não deve ter muito o que fazer hoje ou nunca ouviu falar da palavra trabalho), confesso que foi uma experiência tão comovente quanto desgraçada, talvez só comparada aos "heróis bbb's"do Pedro Bial e suas dialéticas e filosofias de mundo cão. Retiro. Aprendemos mais com os cães.
Voltando a Gimenez. Na noite em questão o programa trazia uma moça, cujo atributo ou talento era ter o maior silicone do Brasil ou do mundo, o que não faz a menor diferença, pois continua sendo bizarro. Fiz um favor a mim e esqueci o nome da referida, mas o difícil de esquecer, foi o que ela sustentava em seu colo. Chamar " aquilo" de seio passa dos limites da racionalidade, mas enfim, não é ela que está em discussão. Ela é apenas alguém sem o menor senso de inteligência e rídiculo e por certo, como não se deu bem com os livros, precisou encontrar um meio de garantir o leitinho das crianças ( e olha que 3 litros de silicone em cada seio..)
O fato desagradável, irritante, nojento, devastador e todos os outros adjetivos, sinônimos e relacionados que pudermos colocar, que insurgiu deste programa, foi constatar o que hoje em dia acaba ganhando espa;cos generosos na mídia.
A pergunta que me fiz é: De quem é a culpa?
Porque gente com verdadeiro talento sucumbe diariamente à margem das dificuldades que todo artista enfrenta ao passo que bizarrices deste tipo ganham duas horas de exposição?
Criticar a Gimenez é fato sim. Ela e outros menos votados fariam um favor a cultura e bom senso se deixassem de protagonizar atrações televisivas. O problema é que não é ela. Somos nós! Eu e você sintonizamos o canal, assistimos e nossa audiência enganosamente influencia patrocinadores, produtores e aceclas a pensarem que "aquilo" é o que o povo quer ver.
Então meus amigos, da próxima vez, faça o aque eu prometi fazer daqui por diante: Melhor virar sapo do que virar couve-flor em frente a TV.
Só não chamem a Gimenez de burra, por favor!
Afinal, ter um filho do Mic Jager numa única transa e casar com o vice-presidente da emissora é tacada digna de grandes gênios estrategistas.
Viva o mundo cão!
Se é pra falar, eu falo!
